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Sindicato de Itabira faz mobilização contra demissões no final de semana e vai a Câmara Municipal exigir CPI contra Empresa de Desenvolvimento

Auro passeataNo último sábado (6), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itabira (SINTSEPMI), realizou uma manifestação pública contra a decisão do prefeito Ronaldo Magalhães de demitir 160 servidores. Segundo o Sindicato, a decisão da Prefeitura de demitir os rondantes da Empresa de Desenvolvimento (Itaurb), gerará consequências graves para a população e é importante a conscientização da população.

Com isso, dezenas de servidores percorreram a avenida João Pinheiro e distribuíram material explicando à população o motivo da manifestação.

Os postos do PSF e do CAPS que estão tendo a vigilância presencial retirada, estão sofrendo assaltos frequentes. Segundo o SINTSEPMI, se o prefeito continuar com o seu palno de demitir 160 rodantes, serão escolas e dezenas de estruturas públicas sem segurança, porquanto câmeras de segurança não terão a mesma distinção dos funcionários públicos.

Auro Câmara

Nesse sentido, na última terça-feira (9), o Sindicato foi a Câmara Municipal para pressionar os vereadores para uma possível abertura de CPI. Mesmo com a tentativa do presidente da Câmara, Heraldo Noronha, de cercear o direito dos servidores de ocuparem a cas, os servidores públicos municipais compareceram, em peso, para a reunião ordinária.

Heraldo limitou a entrada dos servidores, possibilitando a presença de apenas 150 pessoas, alegando “segurança”, o presidente decidiu aplicar, pela primeira vez, uma regra que nunca havia sido observada na Câmara de Itabira. Para o Sindicato, a decisão do vereador foi lamentável, pois segundo alegações da entidade, dezenas de cerimônias aconteceram com casa lotada, audiências públicas convocadas pelos próprios vereadores, as quais lotaram a casa em comemorações pontuais regadas a bebidas e comidas com o dinheiro público, recebendo mais de duas centenas de pessoas no espaço do plenário, mas quando se trata de uma matéria que desagrada ao prefeito e aos vereadores que o seguem sem cumprir sua obrigação de fiscalizar o executivo, a decisão de tentar calar os servidores que vão ficar sem remuneração até julho deste ano é mais viável. O SINTSEPMI contou com o apoio de 14 vereadores que assinaram o pedido feito pelo vereador Vetão para realizar a audiência pública da Itaurb.

O Sindicato exige que seja aberta a CPI da Itaurb, imediatamente, visto que se existe uma dívida, é direito da população saber a sua origem. O SINTSEPMI alerta a população dos riscos que os alunos sofrem caso a segurança presencial seja acabada, e pede apoio a fiscalização da Itaurb, pois é uma empresa que tem parte do seu capital de origem pública.