Sindicato de Paracatu questiona precariedades na gestão da saúde no município
(Paracatu – MG) – Em reunião, com a secretária municipal de saúde Maria Aparecida Sicupira e a superintendente do Hospital Municipal Dejanira Borges Araújo, a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Paracatu (SINDSPAR) questionou a administração sobre alguns pontos irregulares na gestão da Saúde, entre eles as posses dos servidores da área de saúde que estão trabalhando como contratados (tendo em vista que foram aprovados em concurso, estando, portanto, aguardando posse – e cujo prazo final é 03 de julho) e o Banco de Horas (pois existem servidores “dobrando” com vários plantões, alguns com acúmulo superior a mil horas – o Sindicato questionou se estes servidores serão indenizados em horas extras ou em folga). “Não há justificativas por parte da administração para não dar posse aos servidores que já atuam em contratos, sendo que estes acumulam excessivas horas extras. Existem casos de servidores que se optarem pela folga já possuem cerca de cinco meses disponíveis para descansar”, argumenta o presidente do SINDSPAR, Benedito “Ditinho” do Carmo Batista (foto). “Outro fator benéfico à posse é que a contribuição previdenciária por parte da administração municipal no INSS é de 21%, e no PRESERV 17,10%. O município pode economizar 3,9% sobre o vencimento de cada servidor atualmente contratado”, acrescenta ele. .
Na reunião, o SINDSPAR foi informado da contratação da empresa de consultoria Instituto Laborare, por oito meses. O papel do Instituto será o de gerenciar todo o serviço assistencial do Hospital Municipal, além do setor administrativo. “A saúde de Paracatu nunca enfrentou uma precariedade tão grande de remédios e materiais. Um exemplo disso foi a informação passada pelos servidores de que se está chegando ao cúmulo de faltar até materiais higiênicos, para os trabalhadores e para os pacientes”, disse Ditinho.